segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Extra! extra! Publicação de Dez Cordéis Inéditos!




O Poeta Felipe Amaral, membro da AJUPTA e glosador participante da Mesa De Glosas de Tabira, publicará brevemente dez cordéis que dizem respeito a supostos acontecimentos fantasmagóricos que se deram na cidade de Tabira.

Diz ele que, depois de extensa pesquisa, havendo já entrevistado dezenas de personalidades-chave para o total levantamento de "subsídios narrativos" voltados aos assuntos requeridos pelos cordéis (que, aliás, disse já estarem todos redigidos e prontos a irem ao prelo), confirmou o que já "corria pela cidade", que no próximo mês de Março dará cabo à impressão e eventual publicação dos livretos. Serão eles vendidos a preço bastante módico, pois, como afirmou "não vamos dar azo à exploração usando como pretexto a cultura". Custará cada exemplar somente R$2,00.
Por desfecho, fez questão de citar nomes que figurarão na obra (ou melhor, nas obras!): Assis Brejinho - na história da "Noiva do Corredor", a qual, em tempos longínquos, "dava as caras" nos corredores da Escola Arnaldo Alves; "seu" Aristeu (pai de doutor Eduardo) - na história do fantasma do antigo açougue, que tem por título "O Malassombro Açougueiro"; Zé Guarda ou Zé de Mirôcha - na história d'A Visão de Genefride, que se deu nas dependências da Escola Carlota Breckenfeld; "seu" Nêgo Orácio - presente na história d'A Visão de Apolônio, primo seu que  (supostamente!) apareceu-lhe em uma noite de sexta-feira 13 na prefeitura municipal; Josete, mais conhecido por Bodeco, que relatou "ocorrências paranormais" dadas nas dependências do cemitério público; e outros nomes de pessoas sempre bem conhecidas na cidade e que têm muito a contar acerca de histórias que ainda povoam a imaginação de muitos dos nossos conterrâneos.
Não esquecendo ele de deixar bem claro sua desconfiança quanto aos contos, mas ressaltando o valor cultural-literário do conteúdo dos relatos apanhados, o poeta Felipe expressou sua opinião quanto a seu desejo de ver mais sendo feito por tal tipo de levamento literário-cultural, que, afinal, como disse, "demonstra a riqueza (ainda que supersticiosa, mas criativa) narrativa de um povo de tão pequena cidade, mas tão forte impulso criativo".

Desde já, ficamos no aguardo*.





*não dá pra ver, mas eu estou cruzando os dedos para que tudo dê certo. Afinal, de uma maneira ou de outra, todos temos nossas superstições! Não é verdade?